Oficina de Interpretação (Teatro) Que diz i nesse papel? – Uma visita a Gil Vicente orientada por Adérito Lopes e Ruben Garcia. turma 1
Apresentação
Esta iniciativa da Biblioteca Municipal de Lagos / Câmara Municipal de Lagos, em parceria com o Centro de Formação Dr. Rui Grácio, visa dinamizar um conjunto de estratégias para a promoção da interpretação (teatro) e da leitura expressiva. Os professores sentem necessidade de formação na área da expressão dramática, em especial na expressão corporal, voz, encenação e interpretação. Assim, esta ação de formação contribui para um upgrade da prática pedagógica dos professores que procuram novas ferramentas de expressão e comunicação, para complementarem o seu exercício profissional.
Destinatários
Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial
Releva
Despacho n.º 5741/2015 - Enquadra-se na possibilidade de ser reconhecida e certificada como ação de formação de curta duração a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014.
Objetivos
Esta oficina tem um propósito de Arte pela Educação, uma pedagogia que funciona, antes de mais, como uma ponte entre a arte e o ensino. A experiência de parceria entre docentes e profissionais do espetáculo procura como objetivo maior uma interligação entre o Teatro e a Educação, uma aproximação dos docentes a um ágil conhecimento das práticas teatrais. Honra-se que o objetivo maior da Escola é o desenvolvimento pessoal e, neste sentido, a Oficina de Interpretação funciona como uma sensibilização às práticas artísticas, em particular ao Teatro, numa linha de progressão que privilegia junto dos formandos - e depois junto dos seus alunos - a expressão, a comunicação, a sensibilidade, a experimentação e a aprendizagem mais profunda do mundo e das relações humanas, onde a Arte é o meio privilegiado para um ideal pedagógico e humano.
Conteúdos
Os conteúdos selecionados para esta ação de formação são excertos das obras de Gil Vicente, tais como Auto da Barca do Inferno (1516), Auto da Índia (1509), Farsa de Inês Pereira (1523) e Velho da Horta (1512).
Metodologias
A ação de formação constrói-se através de uma metodologia pedagógica e artística onde os elementos-base de trabalho serão a dinamização da leitura. A formação será primordialmente focada na construção da personagem, com exercícios e uma análise dramatúrgica, cujo resultado se apresenta num exercício de interpretação dos formandos de vários textos selecionados da obra de Gil Vicente.
Avaliação
Os participantes procedem a uma breve reflexão escrita online sobre a formação desenvolvida e a sua importância no seu desenvolvimento pessoal e profissional (obrigatória).
Modelo
A ação será avaliada mediante um questionário online, obrigatório, a preencher pelos formandos.
Bibliografia
Gil Vicente. Auto da Barca do Inferno (1516), Auto da Índia (1509), Farsa de Inês Pereira (1523) e Velho da Horta (1512).
Observações
Síntese do CV dos Formadores: Adérito Lopes Mestre em Teatro / Artes Performativas, com especialização em Interpretação – Escola Superior de Teatro e Cinema – IPL – Instituto Politécnico de Lisboa. Doutor em Comunicação, Cultura e Artes, com especialização em Teatro. Iniciou o seu percurso como ator no Grupo de Teatro Independente O Palmo e Meio, em Campolide (Lisboa), ao mesmo tempo que frequentava a Oficina/Atelier: Espaços e Expressões na Comuna – Teatro de Pesquisa. Realizou formações, entre outros, com Águeda Sena, Alfredo Brissos, Filipe Crawford, Guillermo Heras, João Mota, Natália Luíza e Vladislav Pazi. Estreia-se como profissional, em 2001, no TEC – Teatro Experimental de Cascais, numa coprodução com o Teatro da Garagem, em Tríptico TEC de Carlos J. Pessoa. Trabalhou no teatro sob a direção de nomes, como: Águeda Sena; Carlos Avilez; Carlos J. Pessoa; Castro Guedes; Fernando Jorge Lopes; Filipe La Féria; Guillermo Heras; Hélder Mateus da Costa; João Lourenço; Joaquim Benite; José Martins; Maria do Céu Guerra; Paula Sousa, Rita Lello e Rui Luís Brás. Finalista da 1.ª edição do Projeto Novos Atores, no âmbito do Ciclo Novos x9, em 2006, promovido pela EGEAC, E.E.M./São Luiz Teatro Municipal, Jorge Salavisa. Prémio Especial do Júri FITA 2014 – Maria do Céu Guerra, Adérito Lopes e o grupo A Barraca, pela montagem de Menino de sua Avó. FITA- Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis. Rio de Janeiro, Brasil. Professor Coordenador do curso de Interpretação - Ator/Atriz do IDS - Escola Profissional, em Lisboa, e ator residente no grupo A Barraca,desde 2008. Ruben Garcia Possui o Curso de Formação de Atores – ACT - Escola de Atores Integrou como ator e encenador o T.E.L./Teatro Experimental de Lagos. Tem uma presença assídua como ator no teatro e no cinema nacional e internacional. Em 2021 foi distinguido com voto de congratulação e louvor pelo Município de Lagos, pela sua atividade como ator. Trabalhou no teatro sob a direção de nomes, como Bruno Cochat; Filipe La Féria; Hélder Mateus da Costa; Joana Furtado Alma; Juvenal Garcês; Maria do Céu Guerra; Norberto Barroca; Paulus Manker (Los Angeles); Rita Lello; entre outros. Ator residente no grupo A Barraca desde 2007. Em cinema foi dirigido, entre outros, por Ana Rocha de Sousa; Aurélio Vasquez; Carlos Ruiz Carmona; Dominik Lukas; Harald Sicheritz; Jeanne Waltz; João Teixeira; NJ Silva; Nuno Dias; Paulus Manquer; Rui Filipe Torres; Rita Nunes; Thom Eberhardt; Tiago Pimentel. Pela sua interpretação no filme Listen (2020), de Ana Rocha de Sousa, foi nomeado para o Prémio Orizzonti para Melhor Ator no Festival de Cinema de Veneza 2020, e para os Prémios Quinto Canal, Portugal, para Melhor Actor de Cinema 2020. Nomeado ainda para os prémios Sophia 2021 da Academia Nacional de Cinema e para os Globos de Ouro da SIC.
Financiado pela Câmara Municipal de Lagos / Biblioteca Municipal
Formador
António Adérito Borges Lopes
Rúben Nataniel Candeias dos Santos
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 23-10-2022 (Domingo) | 10:00 - 13:00 | 3:00 | Presencial |
2 | 23-10-2022 (Domingo) | 15:00 - 18:00 | 3:00 | Presencial |